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Fusões e Aquisições 2022

Fusões e Aquisições 2022: O mercado brasileiro de M&A registrou 1.752 transações no valor de R$ 440,4 bilhões em 2022, queda de 7,8% das operações e de 39,9% dos investimentos.

O ano de 2022 foi fortemente influenciado pela volatilidade nos mercados devido ao aumento das taxas de juros e inflação, instabilidade geopolítica e temores de uma recessão global.

  • O maior volume acumulado das operações realizadas nos últimos 12 meses ocorreu em junho/22, quando alcançou 2.015 transações.
  • O 4º trim./22 foi o pior do ano em termos de volume de negócios, e seu maior impacto foi para as operações de pequeno e médio portes, de até R$ 500 milhões.
  • No mês de dezembro foram realizadas 138 transações, uma redução de 25,8% em relação ao mesmo mês do ano anterior e investimento de R$ 33,8 bilhões, com uma queda de 68,3%.
  • Os setores mais ativos no ano foram os de  Tecnologia da Informação (TI);  Companhias Energéticas; Instituições Financeiras; Alimentos, Bebidas; e Telecomunicações e Mídia.
  • Por sua vez, os maiores investimentos setoriais foram em Companhias Energéticas, Petróleo e Gás, Tecnologia da Informação, Instituições Financeiras e Alimentos e Bebidas
  • A maior concentração do volume das transações se verificou no porte até R$ 50 milhões, com 1.197 negócios, 68,3%. As operações de porte superior a R$ 50 milhões totalizaram  555 transações e movimentaram R$ 423,4 bilhões representando uma queda de 41,0% em relação ao ano anterior.
  • O maior crescimento na segmentação por porte das transações ocorreu nos negócios até R$ 50 milhões, de 8,2%. Por sua vez, as mega-transações de porte superior a R$ 1,0 bilhão acusaram a maior queda.
  • O valor médio das transações realizadas em 2022 foi de R$ 251,4 milhões, significando uma queda de 34,8%.
  • Das 10 maiores transações de M&A realizadas em 2022 envolvendo empresas brasileiras distribuídas em 8 setores, a oferta de ações da Eletrobrás foi a de maior valor.
  • O ano de 2021 revelou muitas “Máquinas de Aquisições” em vários segmentos e de diversos portes. O destaque do ano entre as compradoras seriais ficou para a Ambipar, do setor de Meio Ambiente.
  • O maior apetite neste ano ficou por conta dos investidores Estratégicos com 64,9% dos negócios, enquanto os Financeiros responderam por 35,1%.
  • Os investidores de Capital Nacional predominaram respondendo por 85,0% das transações e 75,7% dos montantes investidos, enquanto os investidores de Capital Estrangeiro, foram responsáveis por 15,0% das operações e 24,3% dos investimentos.
  • Por país, os EUA com 94 operações foi o maior investidor em 2022 no mercado brasileiro, com R$ 30,4 bilhões, seguido pela Reino Unido.
  • Em 2022, a B3, a bolsa de valores brasileira, não realizou nenhuma abertura de capital, o que não corria desde 1998.

Saiba mais em Fusões e Aquisições.

Fonte: Portal Fusões e Aquisições

M&A
Controladoria e Finanças Corporativas

Controladoria e Finanças

Controladoria e finanças são duas áreas interdependentes em uma organização, responsáveis por garantir a eficiência e eficácia dos processos financeiros e a gestão adequada dos recursos. Neste artigo, vamos explorar o que é controladoria, finanças, a relação entre elas, e como elas podem ajudar uma empresa a crescer.

 

O que é Controladoria?

A Controladoria é uma área responsável por monitorar e controlar as atividades financeiras de uma organização. Ela é responsável por coletar, analisar e interpretar informações financeiras, e apresentar relatórios aos gestores e tomadores de decisão. Além disso, a Controladoria também é responsável por garantir a conformidade com as leis e regulamentos financeiros.

A controladoria é responsável pela gestão do orçamento da empresa, elaborando planos e orçamentos anuais, bem como acompanhando a execução do orçamento ao longo do ano. A Controladoria também pode ajudar a identificar áreas de ineficiência ou oportunidades de melhoria para a empresa.

 

O que são Finanças?

As Finanças são uma área de negócios que lida com o gerenciamento do dinheiro da empresa. As finanças são responsáveis por gerenciar o fluxo de caixa, investimentos, financiamento, risco e retorno. Além disso, as finanças também podem estar envolvidas na gestão de ativos e passivos da empresa.

As finanças são importantes para a tomada de decisões empresariais, pois ajudam a identificar a melhor forma de alocar recursos, avaliar oportunidades de investimento e determinar as fontes de financiamento mais apropriadas.

 

A relação entre Controladoria e Finanças

A Controladoria e Finanças são duas áreas que estão intrinsecamente ligadas. Enquanto a Controladoria lida com o controle e monitoramento das atividades financeiras da empresa, as Finanças se concentram em como alocar e gerenciar esses recursos de forma eficiente.

A Controladoria fornece informações financeiras importantes para as Finanças, como relatórios financeiros, orçamentos, planos de ação e análises de desempenho. Essas informações são essenciais para ajudar as Finanças a tomar decisões informadas sobre alocação de recursos, investimentos e financiamento.

Além disso, a Controladoria também é responsável por garantir que as Finanças estejam operando de acordo com as leis e regulamentos financeiros. Isso inclui garantir que os relatórios financeiros estejam precisos e que os procedimentos contábeis estejam em conformidade com as leis e regulamentos aplicáveis.

 

Como a Controladoria e Finanças podem ajudar uma empresa a crescer?

A Controladoria e Finanças podem ajudar uma empresa a crescer de várias maneiras, incluindo:

  1. Identificando oportunidades de investimento: a Controladoria e Finanças podem ajudar a identificar oportunidades de investimento rentáveis, o que pode aumentar o valor da empresa.

  2. Gerenciando o fluxo de caixa: uma gestão eficiente do fluxo de caixa pode ajudar a garantir que a empresa tenha recursos suficientes para financiar suas operações e projetos de investimento. A Controladoria e Finanças podem ajudar a prever e gerenciar o fluxo de caixa, garantindo que a empresa tenha dinheiro suficiente para lidar com as despesas diárias e quaisquer investimentos em longo prazo.

  1. Reduzindo custos: a Controladoria pode ajudar a identificar áreas de ineficiência ou oportunidades de melhoria para a empresa. Isso pode incluir a redução de custos desnecessários e a otimização de processos, resultando em economia de recursos e aumento da eficiência operacional.

  2. Avaliando riscos e retornos: as Finanças podem ajudar a avaliar o risco e o retorno associados a diferentes projetos de investimento ou iniciativas da empresa. Isso ajuda a garantir que a empresa faça escolhas informadas e equilibradas ao investir seus recursos.

  3. Desenvolvendo planos de negócios sólidos: a Controladoria e Finanças podem ajudar a desenvolver planos de negócios sólidos e realistas, que levam em consideração a disponibilidade de recursos e a capacidade da empresa de atingir seus objetivos de negócios. Isso pode ajudar a garantir que a empresa tenha uma estratégia clara e coerente para alcançar o sucesso a longo prazo.

 

Conclusão

A Controladoria e Finanças são áreas críticas para o sucesso de uma empresa. Elas trabalham em conjunto para garantir que a empresa esteja operando de maneira eficiente e eficaz, e para ajudar a tomar decisões financeiras informadas. Através de sua gestão cuidadosa do fluxo de caixa, investimentos, financiamento, risco e retorno, a Controladoria e Finanças podem ajudar uma empresa a crescer e a alcançar seus objetivos de negócios a longo prazo.

 

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Controladoria
Process Improvment

Melhoria de Processos

Melhoria de processos: técnicas e métodos para aumentar a eficiência e qualidade das operações empresariais!

A melhoria de processos é uma prática essencial para garantir a eficiência e eficácia das operações de uma organização. Por meio da identificação e eliminação de gargalos, retrabalhos e desperdícios, é possível aumentar a qualidade dos produtos e serviços, reduzir custos e prazos e, consequentemente, melhorar a satisfação dos clientes.

Neste artigo, abordaremos as principais etapas para implementar um processo de melhoria contínua e alguns exemplos de ferramentas e técnicas que podem ser utilizadas.

 

1- Identificar os processos críticos

O primeiro passo para melhorar os processos é identificar aqueles que são críticos para a operação da organização e que têm maior impacto na satisfação do cliente. Para isso, é importante mapear os processos e analisar dados e indicadores de desempenho, como tempo de ciclo, retrabalho e satisfação do cliente.

 

2- Definir objetivos e metas

Com os processos críticos identificados, é preciso definir objetivos e metas claros e mensuráveis para a melhoria. Esses objetivos devem ser alinhados com a estratégia da organização e envolver as áreas e pessoas envolvidas nos processos.

 

3- Analisar e mapear os processos

A análise e o mapeamento dos processos são fundamentais para identificar oportunidades de melhoria e eliminar desperdícios e gargalos. É importante envolver as pessoas que executam os processos para entender os fluxos e identificar os pontos críticos.

 

4- Identificar oportunidades de melhoria

Com o mapeamento dos processos, é possível identificar oportunidades de melhoria, como redução de tempo de ciclo, eliminação de retrabalho, redução de estoques e melhoria da qualidade dos produtos ou serviços.

 

5- Priorizar e implementar as melhorias

Com as oportunidades de melhoria identificadas, é preciso priorizá-las e implementá-las de forma sistemática. Para isso, é importante envolver as pessoas e áreas responsáveis pelos processos e definir planos de ação claros e factíveis.

 

6- Monitorar e avaliar os resultados

A melhoria contínua dos processos requer monitoramento e avaliação constante dos resultados. É importante estabelecer indicadores de desempenho e avaliar periodicamente os resultados alcançados em relação às metas estabelecidas.

Algumas ferramentas e técnicas que podem ser utilizadas para a melhoria de processos são:

  • Mapeamento de processos: técnica para identificar e mapear os fluxos dos processos, permitindo a identificação de oportunidades de melhoria.

  • Análise SWOT: técnica para identificar pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças dos processos, auxiliando na definição de objetivos e metas.

  • Diagrama de Ishikawa: técnica para identificar as causas-raiz dos problemas e oportunidades de melhoria, permitindo a definição de ações corretivas e preventivas.

  • Ferramentas estatísticas: técnicas estatísticas para análise de dados e identificação de padrões e variações, permitindo a identificação de oportunidades de melhoria.

Além das técnicas mencionadas, existem alguns métodos específicos para a melhoria de processos que podem ser utilizados pelas organizações. Alguns dos métodos mais comuns são:

  • Kaizen: o Kaizen é um método japonês de melhoria contínua que se concentra na eliminação de desperdícios e na maximização da eficiência. O método envolve todos os funcionários da organização e busca melhorar continuamente os processos, produtos e serviços oferecidos pela empresa.
  • Lean: o Lean é uma abordagem para a gestão de processos que se concentra na eliminação de desperdícios e na maximização da eficiência. O método foi desenvolvido pela Toyota e é baseado no conceito de produção enxuta. O Lean envolve a identificação e eliminação de atividades que não agregam valor ao processo, bem como a otimização do fluxo de trabalho.
  • Six Sigma: o Six Sigma é uma metodologia estatística que visa a melhorar a qualidade dos processos e reduzir a variação em um processo. O método envolve a coleta e análise de dados para identificar os principais fatores que afetam a qualidade do processo e a implementação de melhorias para reduzir a variação e garantir a qualidade do produto ou serviço.
  • BPMN: o Business Process Model and Notation (BPMN) é uma notação gráfica padronizada para representar processos de negócios. O BPMN ajuda a modelar e documentar processos de forma clara e padronizada, permitindo a identificação de oportunidades de melhoria e a comunicação eficiente entre as diferentes áreas da organização.
  • PDCA: o PDCA (Plan-Do-Check-Act) é um método de melhoria de processos que envolve quatro etapas: planejamento, execução, verificação e ação. O método ajuda a estabelecer um ciclo de melhoria contínua, no qual a organização planeja e implementa melhorias, verifica os resultados obtidos e toma ações para corrigir eventuais problemas ou continuar melhorando o processo.
Processos

Em resumo, a melhoria contínua dos processos é fundamental para garantir o sucesso e a competitividade das organizações. É um processo que deve ser implementado de forma sistemática, envolvendo todas as áreas e pessoas envolvidas nos processos. Para isso, é importante contar com ferramentas e técnicas adequadas e monitorar constantemente os resultados obtidos em relação às metas estabelecidas.

Além disso, a melhoria de processos deve ser encarada como um processo contínuo e não como uma atividade pontual. A cultura de melhoria contínua deve estar presente em toda a organização, desde os gestores até os colaboradores de linha de frente, e ser incorporada aos processos e rotinas de trabalho.

Por fim, a melhoria de processos não deve ser vista apenas como uma forma de reduzir custos ou aumentar a eficiência. Ela também é fundamental para aumentar a satisfação dos clientes e melhorar a qualidade dos produtos e serviços oferecidos pela organização. Com isso, é possível criar uma vantagem competitiva sustentável e garantir a sobrevivência da organização em um mercado cada vez mais competitivo e exigente.

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S&OE

Sales and Operations Planning

SOE – Sales and Operations Execution

Por que a execução de vendas e operações (S&OE) é crucial para o seu negócio?

O Planejamento de Vendas e Operações (S&OP) é ​​um processo crucial para determinar a demanda de médio prazo e estabelecer planos de fabricação apropriados para atender a essa demanda. Esse processo de planejamento tático de alto nível recebe informações do plano estratégico da organização, juntamente com informações de vendas e marketing, para estabelecer planos gerais de fornecimento que cubram os próximos três a 18 meses.

Nos últimos anos, o S&OP mudou à medida que a administração começou a redefinir os objetivos do S&OP para se concentrar na maximização da geração de valor para os acionistas, equilibrando adequadamente os objetivos estratégicos e o risco.

Embora pretenda ser um processo tático, não é incomum que as reuniões mensais de S&OP fiquem paradas na resolução de problemas operacionais, em vez de focar na direção de longo prazo da organização. Reconhecendo essa situação, o Gartner propôs um segundo processo chamado Sales & Operations Execution, que deveria ser executado separadamente do S&OP para executar o S&OP e lidar com questões operacionais cruciais de curto prazo. Muitas vezes, a tecnologia usada para S&OP e S&OE pode ser completamente diferente.

 

Definição de S&OE

Como o nome indica, o S&OE está focado principalmente na execução de planos táticos determinados durante as reuniões de S&OP. O Gartner define S&OE como um “processo cíclico semanal de várias etapas” que atua como o elo entre os processos operacionais do dia-a-dia e as atividades estratégicas ou táticas conduzidas como parte dos processos de S&OP ou Planejamento Integrado de Negócios (IBP) da organização.

A S&OE lida com questões imediatas que afetam qualquer período desde o imediato até os próximos meses. Conforme indicado acima, as reuniões são realizadas semanalmente ou até duas vezes por semana para lidar com o tumulto das questões reais de oferta e demanda. Essa frequência de reuniões é tal que é possível determinar intervenções e correções de curto prazo para manter o abastecimento, a produção e as vendas nos trilhos.

 

Como o S&OE difere do S&OP

O S&OP se concentra em planos de médio a longo prazo para a organização. Seu objetivo principal é determinar como implementar as metas estabelecidas no plano estratégico. Por sua própria natureza, o S&OP opera em um alto nível que considera famílias de produtos, instalações de produção e como otimizar questões gerais de oferta e demanda. Ele se envolve com os ciclos de vida do produto e quando novos produtos devem ser introduzidos. Na maioria dos casos, ele monetiza as atividades para determinar as metas de receita. Seus horizontes de tempo variam de três meses a vários anos. As reuniões de S&OP são raras, geralmente uma vez por mês.

O S&OE preenche a lacuna entre o S&OP e as operações do dia a dia. Ele reconhece que os planos de longo prazo não levam em consideração questões de curto prazo, como atrasos na remessa, tempo de inatividade não planejado do equipamento e problemas de produção semelhantes. O principal objetivo da equipe de S&OE é executar os planos de S&OP, resolver problemas e manter o fornecimento, produção e vendas em curso. Para isso, a equipe se reúne com a frequência necessária e pelo menos uma vez por semana.

 

Etapas, Horizonte e Métricas do Planejamento de Negócios

Para entender melhor o propósito do S&OE, aqui está uma breve atualização das funções, horizontes de tempo e métricas típicas de cada nível de planejamento.

 

Reuniões de Planejamento Estratégico

Estas reuniões são normalmente realizadas uma vez por ano. Eles lidam com rotatividade, crescimento, fluxo de caixa, capital de giro, bem como abordam questões estratégicas de longo prazo, como ameaças competitivas, oportunidades de negócios e como abordá-las. A reunião determina estratégias organizacionais gerais com cronogramas de um a dez anos. As métricas consideradas incluem metas de crescimento e receita.

 

S&OP

O S&OP se concentra na implementação da estratégia geral com uma escala de tempo de aproximadamente três meses, estendendo-se até o próximo ano ou dois. Suas métricas estão relacionadas à cadeia de suprimentos anual e mensal geral, produção, vendas, desempenho, lucros e receitas. É um processo voltado para o futuro que determina a direção de médio prazo.

 

S&OE

A execução de vendas e operações considera os processos reais de planejamento da produção para os próximos três meses. Trata da programação detalhada da produção e planejamento logístico para produtos e linhas de produção específicas. Ele determina os recursos necessários para cumprir o plano de produção e identifica restrições e outros problemas que podem afetar a produção, bem como implementa soluções alternativas para garantir que as metas sejam atingidas.

 

Execução de Operações

O planejamento operacional e a execução lidam e resolvem problemas atuais de produção diariamente e de hora em hora. Suas métricas são taxas diárias de produção, eficiência e produtividade.

 

Necessidade de reuniões separadas para S&OP e S&OE

Como há um certo grau de sobreposição, alguns acham que essas funções podem fazer parte da mesma reunião, possivelmente tratadas em estágios separados da reunião. Na verdade, a maioria das reuniões de S&OP dedica um certo tempo tentando resolver questões operacionais.

A realidade é que, quando isso acontece, o foco é perdido e mais tempo e atenção são dados para resolver questões operacionais de curto prazo do que para lidar com estratégias de processo de S&OP menos tangíveis.

Outra razão importante pela qual as reuniões devem ser separadas é que o gerenciamento operacional deve se concentrar em questões imediatas e não táticas. Embora precisem ser informados sobre as decisões de S&OP para que possam ajustar os planos conforme necessário, suas principais responsabilidades são o gerenciamento das operações do dia a dia. Da mesma forma, a gerência executiva deve se concentrar em decisões táticas e não se envolver com questões operacionais do dia a dia, exceto em circunstâncias excepcionais.

 

Por que o S&OP geralmente falha

Embora o S&OP exista há algumas décadas, apenas 35 % das empresas classificam seus processos de S&OP como eficazes. Parte do problema parece ser uma diluição do foco de S&OP. As empresas estão se concentrando em novos modismos, mas também perdendo tempo e energia lidando com questões operacionais.

É por isso que o S&OE separado é crucial porque remove influências destrutivas das reuniões de S&OP, permitindo que as equipes se concentrem em sua tarefa principal, que é preparar planos táticos de S&OP.

Outro fator que as equipes perdem de vista é a necessidade de S&OP incluir dados financeiros, em vez de simplesmente porcas e parafusos. Embora possa ser essencial saber o que é produzido e vendido operacionalmente, é somente quando o desempenho é medido em termos financeiros que as organizações realmente entendem para onde estão indo.

Finalmente, a inflexibilidade dos sistemas de TI muitas vezes causa sérios problemas devido a processos rígidos de ERP e MRP que não conseguem se adaptar à variabilidade causada por problemas nas linhas de produção. Frequentemente, os planejadores devem recorrer a métodos manuais e planilhas para descobrir uma maneira de cumprir os compromissos, quebrando efetivamente o sistema.

 

Usando a modelagem integrada de negócios para facilitar o planejamento e a execução operacional de vendas

Na maioria das organizações, há uma grande desconexão quando se trata de integrar planos de longo, médio e curto prazo. Isto porque os sistemas, software e métodos utilizados não conversam entre si, nomeadamente:

  • Os planos estratégicos são produzidos isoladamente
  • O planejamento de S&OP é baseado no orçamento anual
  • Os orçamentos anuais não estão diretamente ligados aos planos estratégicos
  • As decisões de S&OP não alimentam os planos operacionais

As razões são fáceis de entender. ERP, MRP e sistemas financeiros corporativos são essencialmente transacionais. Seu objetivo é processar muitos números com eficiência. Infelizmente, isso não facilita a tomada de decisões táticas e operacionais, nem esses sistemas incorporam análise de decisão e ferramentas de tomada de decisão.

O que é necessário são ferramentas integradas de modelagem de negócios que aproveitem os dados organizacionais para dar suporte à análise de cenários e otimizar a tomada de decisões. Essa forma de análise, conhecida como modelagem analítica prescritiva, permite que os gerentes, em todos os níveis da organização, interroguem modelos de negócios para determinar respostas a questões complexas. No nível estratégico, orienta a estratégia corporativa, revelando qual das várias alternativas será mais lucrativa. Para S&OP, ajuda os executivos a facilitar as compensações e determinar respostas difíceis para questões como maximizar a lucratividade e a receita. No nível operacional, os modelos analíticos prescritivos ajudam a determinar a melhor maneira de atingir as metas de produção e receita enquanto satisfazem os clientes. Juntas, essas ferramentas facilitam o processo de vincular o planejamento à execução .

 

Por que vendas e execução operacional são cruciais

De certa forma, S&OE é o elo perdido entre S&OP e a execução operacional. Ele separa o planejamento tático das realidades operacionais, ao mesmo tempo em que fornece o elo entre os dois. Ele simplifica o S&OP e, ao mesmo tempo, oferece uma ferramenta de gerenciamento estruturada para lidar com desequilíbrios de curto prazo e problemas operacionais para facilitar a execução do S&OP.

S&OE fecha o ciclo entre Planejamento de Vendas e Operações. O Gartner, em um estudo de organizações que introduziram processos de Vendas e Execução Operacional, descobriu que mais de 50% obtiveram benefícios significativos em termos de níveis de estoque, utilização de ativos e adesão aos cronogramas de produção. A ex

Valuation

Valuation

Valuation – Quanto vale a minha empresa? Essa pergunta pode surgir em diversos momentos: na hora de buscar um aporte de capital de risco, quando um sócio quer comprar as cotas de outro ou surge uma oportunidade de vender o negócio.

Todo empresário precisa conhecer bem o perfil do seu negócio e saber o quanto ele vale, especialmente se quiser atrair e conquistar investidores.

Ao saber o valor da empresa no mercado, o empreendedor consegue planejar-se para o futuro, identificando as melhores oportunidades para agregar valor ao seu negócio. O Valuation é uma ferramenta que auxilia os empreendedores a estimar o valor de seu negócio.

 

O que é Valuation

Valuation é um termo de origem inglesa que significa “Avaliação de Empresas”, “Valoração de Empresas” e “Arbitragem de Valor”. Trata-se do processo de estimar quanto uma empresa vale, determinando seu “Preço Justo” e o retorno de um investimento em suas ações.

Uma empresa pode ser avaliada em diversas ocasiões e por diferentes motivos: para fins contábeis, depois da realização de uma transação ou aquisição, em processos judiciais, entre outros exemplos nos quais os bens eventualmente precisem ser divididos.

Calcular o Valuation de seu negócio tem vários benefícios, tais como:

  • Identificar as características que o valorizam;
  • Entender aspectos que o fazem valer menos;
  • Saber quanto pode ser investido;
  • Entender o crescimento ao longo dos anos;
  • Negociar o valor da empresa com os sócios/investidores.

 

Conheça os métodos mais utilizados no Valuation!

 

1. Valuation pelo fluxo de caixa descontado

O Valuation pelo fluxo de caixa descontado (FCD), se baseia nos resultados financeiros da empresa comparados aos seus riscos em longo prazo.

A principal ideia desse método é que a empresa vale o que se mostra capaz de gerar em receita para os seus sócios no futuro.

Para fazer o cálculo, é preciso seguir três etapas:

  • Estimar o fluxo de caixa da empresa nos próximos períodos (tudo o que for recebido menos os gastos do negócio);
  • Definir uma taxa de desconto, que funciona como uma “taxa de juros ao contrário”, ou seja, desconta uma porcentagem de acordo com o risco do negócio e a comparação com outros investimentos como a bolsa ou renda fixa (custo de oportunidade);
  • Trazer os resultados para o valor presente e aplicar a taxa de desconto.

No caso, esse método funciona melhor para empresas que já estão obtendo lucro e possuem um histórico que permite projeções financeiras mais precisas.

 

2. Valuation por múltiplos de mercado

O método de Valuation por múltiplos de mercado, considera que negócios semelhantes possuem valores próximos.

A tese é que, se uma empresa foi vendida por um múltiplo de “X”, significa que uma empresa do mesmo segmento, com taxas de crescimento semelhantes, poderia ser vendida por um múltiplo parecido.

Isso, é claro, se as condições de mercado se mantiverem estáveis e os negócios forem comparáveis do ponto de vista de indicadores, como lucro, EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) e rentabilidade.

É uma forma mais simples e não tão precisa de estimar o valor de uma empresa, mas pode ser útil para startups que não possuem um longo histórico para a realização de projeções.

Para aplicar o Valuation pelo mercado, você pode escolher entre os múltiplos:

  • Múltiplos de lucro: é calculado o preço por ação, dividindo pelo lucro por ação e, por fim, comparando o resultado com o de outras empresas de capital aberto;
  • Múltiplos de faturamento: é estimado um preço a partir do faturamento de um determinado período (por exemplo: a startup vale 5 vezes o que fatura no mês);
  • Múltiplos de valor patrimonial: divide o valor de mercado pelo valor de patrimônio líquido da empresa.

 

3. Valuation pelos ativos ou valor patrimonial

Por fim, o Valuation calculado pelos ativos da empresa leva em conta seu patrimônio líquido.

Para calcular o valor patrimonial, é preciso usar a seguinte fórmula:

  • Patrimônio líquido = ativos – passivos

No caso, ativos são todos os bens, direitos e valores que uma empresa possui ou deve receber, como o dinheiro em caixa, contas a receber, imóveis, máquinas, veículos, patentes de produtos e outros.

Já os passivos são todas as obrigações financeiras e dívidas, incluindo a folha de pagamento, impostos, financiamentos, empréstimos e aluguéis.

Dessa forma, o valor da empresa será avaliado pelas riquezas que ela acumula de fato, descontadas suas dívidas e obrigações.

Esse é um método de Valuation bastante usado por empresas que não se encontram em uma boa fase financeira, mas possuem um patrimônio considerável.

 

4. Valuation Pré-Investimento

Como já sugere o nome, o Valuation Pré-Investimento está relacionado ao valor de mercado da empresa antes da entrada de um aporte financeiro.

 

5. Valuation Pós-Investimento

Já o Valuation pós-investimento, como pode ser facilmente deduzido, é o valor que considera o montante total após a injeção do aporte. Essa modalidade de Valuation é a usada para definir a participação de um investidor na empresa. Os cálculos sempre devem ser realizados após o aporte. Além disso, com o Valuation Pós-Investimento também é possível realizar cálculos sobre o crescimento das empresas.

 

Cuidados ao se fazer um Valuation!

Calcular o valor justo da sua empresa nem sempre é algo fácil.

O Valuation exige uma série de premissas que vão desde dados quantitativos como projeção de receita e fluxo de caixa até dados mais qualitativos como expectativa de mercado e a equipe que comanda a empresa.

Equilibrar esses dois fatores (quantitativo e qualitativo) exige um alto grau de imparcialidade. Se você optar por fazer o seu próprio Valuation vai acabar dando um peso muito alto para um desses fatores, na maioria das vezes para o qualitativo.

Podem ocorrer situações em que mesmo a sua empresa não tendo números muitos altos, você vai tender a aumentar o seu valor devido a equipe que está por trás do negócio.

Por isso, investidores e pessoas interessadas sempre solicitam que o Valuation seja feito por uma empresa terceira especializada. Esses especialistas vão retirar todo o viés que existe na análise e oferecer um laudo condizente com o mercado, equilibrando os fatores quantitativos e qualitativos.

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Planejamento Orçamentário

Planejamento Orçamentário

Planejamento Orçamentário: Métodos e Software

O ambiente de negócios, cada vez mais complexo, dinâmico e incerto, tem exigido adaptabilidade e transformações rápidas e eficientes das empresas na era da informação.

Ciclos de vida de produtos mais curtos, aliados ao avanço tecnológico, concentram a atenção da empresa na inovação como determinante do sucesso corporativo.

Um assunto relevante que tem sido pouco explorado pelos executivos, é a transformação do processo de planejamento orçamentários dentro das organizações.

A rigidez dos modelos orçamentários tradicionais tem sufocado a capacidade de resposta às mudanças dos negócios. A abordagem orçamentária tradicional dá autoridade centralizada aos cargos de alto escalão, consumindo grandes quantidades de recursos, tempo e dinheiro.

A maioria das empresas gasta cerca de 20% do seu tempo em orçamentos e, na maioria das vezes, estes levam de dois a três meses para serem elaborados – ou seja, do seu plano orçamentário anual, um quarto do tempo é gasto somente com planejamento.

A grande maioria das empresas ainda conta com desenhos organizacionais tradicionais caracterizados por estruturas hierárquicas e orientação com orçamentos. Esses projetos estão desatualizados, limitando a capacidade de uma empresa de agir e responder nos ambientes de rápida mudança de hoje. Há um enorme interesse dentro da área de planejamento e finanças em maneiras de melhorar e reduzir o árduo processo de planejamento orçamentário.

Por ser um elemento fundamental dos negócios apoiar a tomada de decisões sólidas, o planejamento e o orçamento estão entre as tarefas mais importantes para as organizações.

 

Metodologias tradicionais de planejamento orçamentário

Orçamento Base Histórica

A projeção por histórico é desenvolvida a partir dos números do exercício anterior. Dessa forma, é aplicado um percentual de crescimento sobre os dados, levando em consideração a meta desejada da receita e quais custos e despesas serão necessários para que o objetivo seja alcançado.

Esta metodologia é indicada para a gestão que pretende manter a estabilidade dos seus números – como por exemplo, companhias que não foram tão impactadas negativamente pela economia neste ano.

 

Orçamento base zero

Como o próprio nome diz, este modelo de orçamento é planejado a partir de uma base zerada. Aqui, não são levados em consideração receitas, custos, despesas e outros investimentos feitos anteriormente (como na projeção por histórico, por exemplo).

A metodologia é indicada para empresas que buscam uma gestão orçamentária mais eficiente, com o objetivo de otimizar as despesas, reduzindo custos com gastos supérfluos e evitando projeções de vendas que não estejam de acordo com a realidade do negócio.

O processo é um pouco mais trabalhoso do que o método anterior, pois demanda a avaliação de todos os números e metas, mas permite o planejamento de um orçamento mais aproximado com a realidade da empresa, a depender do segmento.

 

Orçamento matricial

O orçamento matricial (ou GMD – Gestão Matricial de Despesas) é uma metodologia que vem ganhando cada vez mais espaço entre as empresas, devido aos benefícios trazidos. Ele proporciona mais detalhamento dos gastos da organização já que é feito a partir da criação de pacotes de gastos e receitas em uma matriz orçamentária. Sendo assim, é possível ter um controle maior dos recursos investidos pela empresa.

Com o orçamento matricial, os gestores precisam analisar seus gastos de forma estratégica, além de propor mais formas de aperfeiçoar a gestão orçamentária, a partir da economia de recursos.

 

Rolling Forecast

Também conhecido como orçamento contínuo, o método rolling forecast se baseia na atualização constante dos números a partir os resultados já obtidos. Nesse modelo, ao finalizar um mês, é feita uma revisão do orçamento e já se projeta o período do ano seguinte, sempre trabalhando com os 12 meses seguintes planejados.

É indicado para momentos de instabilidade, em que as empresas sofrem com a volatilidade do mercado, e acompanhar os resultados mensalmente pode trazer muitos benefícios, pois permite um olhar mais atento sobre a performance daquele período.

 

Principais deficiências dos modelos tradicionais de gestão orçamentária

Os principais pontos criticados pelos executivos no processo de planejamento orçamentário tradicional são:

  • Muito demorado: Estudos demonstram que o tempo médio para a criação do orçamento tradicional é entre 10-15 semanas, ou aproximadamente 2-3 meses;
  • Altamente custoso: Além de exigir 2-3 meses, necessita-se de uma equipe especializada e de inúmeras reuniões com a alta gestão;
  • Não foca em agregar valor: O objetivo do gestor, no final do dia, é bater a meta do orçamento, não necessariamente pensar no cliente ou no melhor para a empresa no futuro;
  • Inflexível: Gestores negociam suas metas baseados nas suas experiências e dados, em sua grande maioria, internos da empresa;
  • Top-Down: Não adquire o capital intelectual relevante que é do restante dos colaboradores;
  • Foco nos dados internos: Deixam de avaliar o ambiente externo. Muitos gestores, por estarem com a “corda no pescoço”, manipulam dados para atingir os planos orçamentários, assim como adiando ou antecipando a execução de eventos, tendo em vistas as metas orçamentárias;

 

Metodologia Beyond Budget

Uma alternativa aos modelos orçamentários tradicionais é o Beyond Budget. Essa metodologia orçamentária foi desenvolvida em 1998, em Londres, como resposta à crescente insatisfação e frustração em relação aos modelos orçamentários tradicionais.

A metodologia foi concebida para empresas que precisam ser:

  • Flexíveis;
  • Alta velocidade de adaptação;
  • Oferecer aos gestores autoconfiança;
  • Reduzir o turnover;
  • Tomada de decisões rápidas;
  • Aumentar o valor da empresa no longo-prazo.

Os 12 princípios do Beyond Budget são:

  • Governança: Líderes devem gerenciar equipes através de princípios claros, com propósito de compartilhar valores;
  • Organização focada em clientes: Organize a companhia que gere sinergia e que gere valor ao cliente, não por funções e por departamento;
  • Responsabilidade na prestação de contas: Faz com que os colaboradores se responsabilizem pelos seus números na busca de resultados competitivos, atendam às necessidades dos clientes como objetivo principal, visando a melhoria de relacionamentos e sem pressões de atingimento de números inflexíveis do orçamento;
  • Coordenação: Os processos prioritários são baseados em interações cross-company e pela demanda do cliente, não sob reuniões ritualísticas com objetivos específicos;
  • Delegação: Dê as pessoas liberdade para agir, ao invés de gastar o seu tempo controlando o que os outros estão fazendo. Para isso é necessário ter uma equipe de alta performance;
  • Liderança: Desafia e treina pessoas, disponibilizando informações de forma clara (gestão à vista), com foco em estimular o aprendizado e disseminação do conhecimento;
  • Conjunto de metas: Ganhe dos seus concorrentes, não de seu orçamento. O processo é focado na concorrência e nos benchmarks, não em metas fixas estipuladas no orçamento;
  • Processo Estratégico: Faça a formulação da estratégia mais participativa e contínua, descartando a abordagem tradicional de haver um evento anual para decisão do orçamento;
  • Sistemas de Previsão: Usa sistemas de previsão para informar a estratégia, não correções de curto prazo para manter-se no caminho.
  • Utilização de recursos: Disponibiliza recursos quando determinada atividade necessita, não se aloca o valor em um centro de custos;
  • Mensuração e controle: Utiliza-se poucos KPI’s para avaliar o negócio, não diversos dashboards e relatórios para a alta gestão;
  • Motivação e recompensa: As recompensas devem estar baseadas na companhia ser competitiva, no progresso de toda a empresa, não em metas negociadas e fixadas antecipadamente.

Alguns acham o modelo muito abrangente, dada a forma como aborda quase todas as questões que precisam estar na agenda da diretoria, desde a liderança até os processos de gestão.

O fato é que os executivos precisam saber lidar com as oportunidades e ameaças atuais e futuras, particularmente onde previsões mensais contínuas de desempenho financeiro operam em conjunto com metas não financeiras. Em essência, o modelo Beyond Budget implica essa responsabilidade gerencial descentralizada, onde poder e responsabilidade andam de mãos dadas.

 

O processo orçamentário precisa ser colaborativo

Isso significa que uma abordagem orçamentária sólida é baseada em uma ampla base de dados que inclui os dados de planejamento dos departamentos de toda a organização. Com a abordagem correta e planejamento cuidadoso, são possíveis melhorias de ponta a ponta no processo orçamentário.

 

Previsões contínuas criadas mensalmente ou trimestralmente em vez de anualmente

Em ambientes de negócios, um equívoco comum é que uma previsão é uma profecia do que exatamente acontecerá. Quando os conceitos de previsão contínua são usados, os novos dados de previsão, portanto, tornam-se expectativas obrigatórias, que se tornam um padrão de controle. Isso mina completamente a intenção essencial da previsão: gerar um pensamento prospectivo e agir em tempos dinâmicos.

 

A alocação de recursos não deve ser rígida e fixada por um ano e com um determinado valor orçamentário

Em vez disso, os recursos devem ser alocados dinamicamente às necessidades do negócio, de acordo com informações de previsão continuamente atualizadas e imparciais.

 

Metas da empresa baseadas em indicadores–chave de desempenho (KPIs)

Motive as pessoas dando-lhes desafios, responsabilidades e valores claros como diretrizes. As recompensas são baseadas em equipe, em reconhecimento ao fato de que nenhuma pessoa pode agir sozinha para atingir metas.

 

Desempenho dos gestores da empresa avaliado com base em benchmarks externos e não em seu desempenho passado

Crie e promova um clima de desempenho baseado no sucesso competitivo. As metas devem ser acordadas por referências externas, em oposição a metas fixas negociadas internamente. O foco gerencial muda de vencer outros gerentes por um bônus para vencer a concorrência.

 

Estabeleça equipes orientadas para o cliente que são responsáveis ​​por resultados lucrativos para o cliente

Essas equipes devem acordar os requisitos de recursos e de nível de serviço com os departamentos de serviço por meio do estabelecimento de acordos de nível de serviço.

 

Crie sistemas de informação transparentes e abertos em toda a organização

Eles devem fornecer informações rápidas, abertas e distribuídas para facilitar o controle em todos os níveis. O sistema de TI é crucial para flexibilizar os principais indicadores de desempenho como parte do processo de previsão contínua.

Não dá para transformar um modelo de gestão utilizando planilhas eletrônicas! Automatize todo o processo de planejamento e controle orçamentário através de ferramentas/softwares que possibilitem uma modelagem flexível de acordo com as características do seu negócio, a descentralização e colaboração dos gestores, bem como o acompanhamento dos resultados através da integração dos dados econômico-financeiros e dos indicadores de performance com os sistemas de gestão (ERP´s) da sua organização.

Conheça o Clarify Mirax, um sistema que nós utilizamos há mais de 10 anos em diversos projetos.

 

As empresas verão uma melhoria nos resultados à medida que a administração renunciar parcialmente ao controle. Isso permite que departamentos e equipes aproveitem sua proximidade com os clientes e reajam de forma autônoma. Isso, por sua vez, influencia metas, planos e iniciativas.

Mas todas essas mudanças não serão introduzidas sem conflito e dificuldade devido aos desafios enfrentados com as transformações. O que pode-se dizer, no entanto, é que, se a empresa quiser acompanhar a aplicação bem-sucedida do modelo Beyond Budget, isso deve ser sustentado por uma mudança organizacional, cultural e gerencial considerável.

Conte com a nossa expertise para a implementação de métodos e sistemas de planejamento orçamentário na sua organização! Entre em contato!

DesenvolveSP

DesenvolveSP

DesenvolveSP: Conheça as opções de crédito para micro, pequenas e médias empresas e municípios paulistas!

 

O que é o DesenvolveSP?

O Desenvolve SP é a instituição financeira do Estado de São Paulo que ampara o desenvolvimento de micro, pequenas e médias empresas e de municípios paulistas. Por meio de programas e linhas de crédito com condições excepcionais, financia o crescimento sustentável de negócios e projetos inovadores que melhoram a qualidade de vida da população e impulsionam a economia e a geração de emprego e renda no Estado.

 

Quais vantagens o Desenvolve SP oferece?

Linhas de crédito com prazos de até dez anos para pagar – incluindo carência de até dois anos – taxas de juros competitivas e possibilidade de contratar fundos garantidores para composição de garantias. Além disso, oferecemos processo desburocratizado: não é necessário abrir conta corrente com o Desenvolve SP, já que o depósito do empréstimo é realizado na conta empresarial do banco de relacionamento do cliente. A solicitação e o acompanhamento do pedido de financiamento é totalmente online.

 

Quais empresas podem obter financiamento do Desenvolve SP?

O Desenvolve SP financia micro, pequenas e médias empresas dos setores da indústria, do comércio e de serviços sediadas no estado de São Paulo que possuem faturamento anual entre R$ 81 mil e R$ 300 milhões no ano fiscal anterior a entrada do pedido de financiamento.

 

Para que finalidades posso solicitar crédito do Desenvolve SP?

As opções de crédito do Desenvolve SP atendem a todas as necessidades da empresa, desde capital de giro e financiamento para investimento em ampliações e modernizações a aquisição de máquinas e equipamentos, implementação de projetos inovadores, projetos sustentáveis e exportação.

 

Como solicitar crédito/financiamento no Desenvolve SP?

As solicitações de crédito/financiamento são realizadas diretamente no site do Desenvolve SP. Clique no botão Solicitações online (no alto da página inicial à direita). Na área de Solicitações e Negócios Online, clique na opção incluir novo usuário e informe seus dados. Uma vez cadastrado, é possível solicitar financiamento, encaminhar os documentos necessários e acompanhar o andamento do pedido. Não há necessidade de intermediários e nem de abrir uma nova conta bancária. Para as etapas seguintes, confira o Manual de orientações para solicitação de financiamento online.

 

Preciso contratar consultoria ou intermediário para solicitar crédito?

Não há necessidade de consultoria ou intermediário para obter crédito no Desenvolve SP. O processo de solicitação e acompanhamento do pedido é realizado online, pelo site da instituição, de forma desburocratizada.

O Desenvolve SP não realiza credenciamento ou indicação de consultorias e intermediários.

 

Quais documentos devo apresentar para solicitar crédito?

Inicialmente, é necessária apenas a inclusão do pedido de crédito no portal do Desenvolve SP (conforme explicado na questão 5). Após o cadastro, um consultor de negócios do Desenvolve SP é indicado como responsável pela sua operação, e ele irá conduzi-la até seu desembolso, solicitando a documentação necessária. Cada tipo de operação (Capital de Giro, Máquinas, Projetos de Investimento etc.) requer uma demanda específica.

 

Quais os canais de atendimento do Desenvolve SP?

Os canais de atendimento do Desenvolve SP foram desenvolvidos para tornar a solicitação de crédito uma operação simples. Todo o processo é online: o pedido pode ser acompanhado pelo site, desde à solicitação até a liberação do financiamento.

Por determinação do Banco Central, as instituições de fomento, como o Desenvolve SP, não possuem agências bancárias. O atendimento aos clientes, quando há necessidade de esclarecimentos adicionais, é realizado pelo e-mail faleconosco@desenvolvesp.com.br, ou pelo telefone: (11) 3123 0464.

 

Quais são os requisitos para solicitar Capital de Giro – Crédito Digital no Desenvolve SP?

Para solicitação:

  • Empresas sediadas no Estado de São Paulo, somente matriz, não são financiadas filiais;
  • Faturamento anual entre R$ 81 mil e R$ 10 milhões no ano fiscal anterior a entrada do pedido de financiamento (observar as restrições de cada linha). Caso a empresa possua filiais é considerado o faturamento consolidado para o enquadramento;
  • Mínimo de 12 meses de constituição e faturamento;
  • Contrato Social ou Estatuto Social registrado;
  • Alvará de Funcionamento ou Inscrição Municipal;
  • Certificado digital e-CNPJ válido.

Para qualificação:

  • Não possuir pendências no CADIN Estadual;
  • Não possuir pendências financeiras no Concentre SERASA;
  • Apresentar Certidão Negativa de Débitos Relativos a Créditos Tributários Federais e à Dívida Ativa da União (CND);
  • Não possuir dívidas vencidas;
  • Apresentar Certificado de Regularidade do FGTS;
  • Apresentar recibo de entrega da RAIS do ano anterior;
  • Apresentar Licença Ambiental ou Declaração de Atividade Isenta de Licenciamento (DAIL) da CETESB ou Via Rápida Empresa (VRE).

 

Quais são as opções de crédito?

Capital de Giro

O fôlego do caixa para o dia a dia dos negócios!

O capital de giro é uma das modalidades de crédito mais praticadas no mercado, mas o empresário não deve utilizá-lo para projetos de investimento ou aquisição de máquinas. O uso indevido deste recurso pode comprometer a saúde financeira da empresa. O capital de giro é o conjunto de valores necessários para a empresa fazer seus negócios acontecerem, seja para manutenção de estoques, compra de insumos e matérias primas ou para despesas operacionais.

Conheça a opção de crédito para capital de giro

Capital de Giro 

Crédito para Inovação

Fazer algo novo é determinante para aumentar a competitividade da empresa!

Investir em inovação é fundamental para qualquer empresa que quer se destacar num mercado cada vez mais competitivo. Adotar um planejamento no qual o foco principal seja a inovação pode garantir o crescimento da empresa no longo prazo. Há alguns anos esse tipo de investimento estava restrito às grandes companhias, hoje a boa notícia é que não importa o tamanho da empresa, todas podem (e devem) inovar.

Conheça as opções de crédito para Inovação

Projetos de Investimento

O projeto de investimento é peça fundamental para empresas que desejam crescer com sustentabilidade econômica.

E a Desenvolve SP oferece o crédito ideal para essa fase do seu negócio. São linhas de financiamento para diferentes tipos de projetos como ampliação, modernização, aumento da capacidade produtiva, implantação de novas plantas, relocalização de empreendimentos e até projetos que possam resultar em obras de infraestrutura nos municípios paulistas.

Conheça as opções de crédito disponíveis

Máquinas e Equipamentos

Ampliar a produção da sua empresa com novas máquinas e equipamentos pode ser a solução para crescer.

A aquisição de uma nova máquina ou equipamento pode significar a introdução de um novo produto ou processo na empresa ou no mercado. Em todo o mundo, o setor de máquinas e equipamentos contribui diretamente para o aumento da produção e da competitividade da indústria de bens de capital, agregando valor aos produtos e impulsionando as exportações.

Conheça as opções de crédito disponíveis

Para saber mais acesse o site DesenvolveSP!

 

Conheça também o Pronampe!

O Programa Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Pronampe) começou sua nova fase nesta segunda-feira (25/Julho/2022) e interessados em contratar empréstimos já podem procurar as instituições financeiras.

Pronampe 2022: Saiba como solicitar um empréstimo e quais as taxas

Pronampe 2022: Entenda as regras da nova fase do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte e saiba como solicitar.

 

O que é o Pronampe 2022?

O Programa Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Pronampe) começou sua nova fase nesta segunda-feira (25/Julho/2022) e interessados em contratar empréstimos já podem procurar as instituições financeiras.

Criado em meados de 2020 para socorrer empresários durante a pandemia, o programa oferece empréstimos para pequenas empresas com juros mais baixos e prazo maior para começar a pagar.

Desde sua criação, o Pronampe passou por várias mudanças. Em junho do ano passado, o programa tornou-se permanente e, mais recentemente, incluiu microempreendedores individuais (MEI) e empresas de médio porte.

A última mudança foi feita em junho por uma portaria publicada pela Receita Federal. A norma determina a necessidade do compartilhamento de informações sobre o faturamento do pequeno negócio. Após esse procedimento, o empresário pode negociar o empréstimo com a instituição financeira de sua preferência.

 

Quem pode solicitar um empréstimo no Pronampe?

Podem pleitear o empréstimo microempresas com faturamento de até R$ 360 mil por ano, pequenas empresas com faturamento anual de R$ 360 mil a R$ 4,8 milhões e empresas de médio porte com faturamento de até R$ 300 milhões.

 

Quais regras precisam ser cumpridas por quem solicitar um empréstimo no Pronampe?

Pelas regras do programa, a empresa que solicitar um crédito pelo programa precisa manter o número de empregados por até 60 dias após a tomada do crédito.

A companhia pode pegar empréstimos de até 30% da receita bruta anual registrada em 2019.

No caso de negócios com menos de um ano de funcionamento, o limite do financiamento é de até metade do capital social ou de 30% da média do faturamento mensal.

Todas as instituições financeiras públicas e privadas autorizadas a funcionar pelo Banco Central podem operar a linha de crédito. Os empréstimos têm a garantia, pela União, de até 85% dos recursos.

 

Como solicitar um empréstimo pelo Pronampe?

O primeiro passo para contratar um empréstimo pelo programa é digital. Os empresários e empreendedores interessados devem compartilhar os dados da Receita Federal sobre o faturamento da empresa com a instituição financeira escolhida.

O compartilhamento é feito de forma digital, por meio do portal e-CAC, no site da Receita Federal. Basta clicar em “Autorizar o compartilhamento de dados”.

Depois disso, o empresário estará apto a negociar o empréstimo junto ao banco. Caso o banco não esteja listado na relação de possíveis destinatários, o dono de uma empresa deve entrar em contato com a agência bancária e verificar a previsão de adesão ao sistema.

 

Quais são as condições de pagamento e taxas para empréstimos no Pronampe 2022?

O saldo devedor poderá ser parcelado em até 48 parcelas, sendo o máximo de carência de 11 meses e mais 37 parcelas para pagamento.

A taxa de juros anual máxima será a mesma da taxa Selic, hoje em 13,25% ao ano, acrescida de 6%. O prazo para começar a pagar o empréstimo é de 11 meses.

 

Qual é o prazo de pagamento para empréstimos no Pronampe 2022?

De acordo com o Ministério da Economia, a data de contratação da operação de crédito segue até 31 de dezembro de 2024. Até lá, o governo estima que R$ 50 bilhões possam ser emprestados para os pequenos negócios.

Para saber mais acesse o site Gov.Br

 

Conheça também as linhas de crédito da DesenvolveSP!

Desenvolve SP – o Banco do Empreendedor é uma instituição financeira do estado de São Paulo que oferece as melhores opções de financiamento para transformar o projeto de crescimento da sua empresa em realidade.

Com prazos longos e as taxas de juros mais competitivas do mercado, o Desenvolve SP apoia o desenvolvimento das pequenas e médias empresas paulistas, incentivando o crescimento da economia e a geração de emprego e de renda em São Paulo.

As opções de crédito do Desenvolve SP atendem todas as necessidades da empresa, financiando os projetos de investimento em ampliações e modernizações, a aquisição de máquinas e equipamentos e projetos inovadores.

cfo as a service (diretor financeiro)

CFO as a Service

Por que contratar um

CFO as a Service (Diretor Financeiro em tempo parcial)?

Quanto mais rápido você desejar que sua empresa alcance seus objetivos, mais cedo deverá considerar a contratação de um CFO as a Service.

Isso ocorre porque um CFO as a Service fornecerá à sua empresa a experiência financeira de alto nível necessária para expandir (coisas que você e sua equipe podem nem sabem que precisam), por uma fração do custo de um diretor financeiro em tempo integral.

A contratação de um diretor financeiro em tempo parcial oferece à sua empresa muitas vantagens que realmente ajudam a crescer e se destacar em qualquer mercado. Mas aqui estão as nove principais vantagens que você e seus funcionários e partes interessadas podem esperar ao contratar um CFO as a Service:

 

1. Economia de custos

Ao contratar um diretor financeiro em tempo parcial e não em tempo integral, você pode evitar os custos de recrutamento e contratação muitas vezes pesados ​​(e os atrasos que inevitavelmente acarretam). Além disso, você pode contratar um CFO as a Service por uma fração do custo de um funcionário em período integral. Você não precisará oferecer um pacote de benefícios ou bônus para reter o nomeado.

 

2. Conselho estratégico

Um CFO as a Service fornecerá análises estratégicas e suporte em todos os aspectos financeiros do seu negócio. Um relatório da Fundação de Pesquisa de Executivos Financeiros (FERF) descreveu o diretor financeiro como “crítico para o sucesso de empresas iniciantes e de crescimento em estágio inicial”, pois fornecem informações importantes.

O diretor financeiro desempenha papel importante não apenas no gerenciamento das finanças de uma empresa jovem e em rápido crescimento, mas também no estabelecimento de metas estratégicas mais amplas e no estabelecimento e alcance de marcos financeiros e não financeiros.

Além disso, o CFO as a Service pode destacar ameaças ou riscos em potencial dos quais você e sua equipe desconhecem ou talvez não saibam como lidar.

 

3. Flexibilidade

Você pode usar os serviços do seu CFO as a Service para o que você precisar e quando precisar. Isso pode ser para várias funções financeiras diferentes ou para um projeto específico. Isso significa que você e seu diretor financeiro podem adaptar a função para atender às necessidades da sua empresa a qualquer momento.

 

4. Múltipla experiência no setor

Embora você possa optar por trabalhar com CFO as a Service com experiência direta em um determinado setor, também pode optar por trabalhar com aqueles que têm experiência em vários setores. A vantagem será que o seu diretor financeiro fornecerá acesso a redes e ideias de várias camadas que você talvez não tenha.

 

5. Gestão de crises

A perda de grandes contratos, clientes ou funcionários pode ser devastadora para qualquer negócio. O CFO as a Service poderá ajudar você e sua equipe a sair da crise. Isso pode incluir a produção de relatórios de fluxo de caixa de curto prazo, identificação de custos que podem ser cortados, produção de novas previsões financeiras e ajuda na captação de recursos vitais.

 

6. Apoio independente

Administrar uma empresa geralmente pode ser uma experiência solitária e estressante para os CEOs.

É aí que um CFO as a Service pode ajudar. Ele ou ela pode atuar como um apoio independente para o empresário sobrecarregado e estressado. Com a experiência de “grandes negócios”, é mais do que provável que o diretor financeiro possa fornecer soluções para os problemas esmagadores que atingem CEOs de empresas em crescimento.

 

7. Mentoria para sua equipe

O CFO as a Service ajuda a estabelecer sistemas e ferramentas de relatórios sólidos que ajudam a melhorar as métricas e comunicações de relatórios aos investidores. Eles também podem atuar como mentores para os membros de sua equipe financeira existente, orientando-os quando necessário e fornecendo os conselhos de que precisam para enfrentar novos desafios.

 

8. Acesso a uma rede nacional

Se você escolher um CFO as a Service, se beneficiará da experiência de todos os profissionais  de nossa rede de parceiros. São centenas de anos de experiência em todos os aspectos das finanças – tudo por uma fração do custo da contratação de um único diretor financeiro em tempo integral.

 

Então, o que você pode esperar de um CFO as a Service?

O papel que um Diretor Financeiro em período parcial desempenhará em sua empresa dependerá de fatores como o tamanho do seu negócio, suas expectativas, seu setor e sua estratégia corporativa e objetivos de negócios. Mas um bom Diretor Financeiro trabalhará na estratégia financeira e nas operações financeiras da sua empresa e gerenciará áreas como controladoria, planejamento financeiro e tributário, contas a pagar e receber, compras, terceirização e relações bancárias.

Além de ser um consultor de confiança, um bom Diretor Financeiro ajudará a aumentar a eficiência, identificar oportunidades, gerenciar riscos e a estruturar o capital.

Entre em contato e veja como é fácil contratar um Diretor Financeiro em período parcial!

Inteligência Artificial IA

Inteligência Artificial: Regulação necessária

Regular o uso da Inteligência Artificial é uma medida necessária para proteger a sociedade!

Vários eventos negativos e polêmicos têm rondado as aplicações da Inteligência Artificial (IA) recentemente, o que nos faz aumentar o alerta sobre a necessidade do uso organizado e controlado desta tecnologia.

Não há dúvidas sobre a característica disruptiva da Inteligência Artificial (IA) e a quantidade de críticas, questionamentos e dúvidas sobre o projeto de lei que trata do uso deste tecnologia (PL 21/2020), a ser analisado pelo Senado, é prova inconteste disto.

A IA tem potencial ainda maior que a Internet em termos de transformação. É uma camada construída sobre a Internet, entretanto com mais inteligência e, o mais preocupante, possuindo autonomia, sendo portanto mais crítica e impactante.

A Internet teve seu Marco Legal sancionado em 23 de abril de 2014, pela Lei N°12.965/2014, que ainda é alvo de polêmicas. Imagine-se uma tecnologia como a Inteligência Artificial, que está num estágio ainda inicial?

Neste caso, Bill Gates alertou em 2015: “Primeiro as máquinas farão muitas atividades para nós e não serão superinteligentes. O que pode ser positivo se as gerenciarmos bem. Algumas décadas depois, entretanto, a inteligência será forte o suficiente para ser uma preocupação”.

Diante deste alerta, devemos ficar preocupados ou não? Regular ou deixar o mercado se autorregular?

Talvez estejamos longe de que haja algo realmente preocupante, mas o fato é que vários eventos negativos e polêmicos têm rondado as aplicações da Inteligência Artificial recentemente, o que nos faz aumentar o alerta sobre a necessidade do uso organizado e controlado de tal tecnologia.

Questões relacionadas com ética e justiça permanecem e criam uma área bastante nebulosa no que concerne ao emprego da Inteligência Artificial.

Abaixo menciono alguns casos emblemáticos e problemáticos:

  1. Desprezo em relação aos humanos – Depois de 24hs de “aprendizado” através de interações com pessoas, o Tay, o mais avançado chatbot da Microsoft, declarou no Twitter: “Hitler estava correto em odiar judeus”. Foi retirado imediatamente do ar;
  2. Ferramenta tendenciosa de recrutamento – Se você é mulher procurando uma posição técnica na Amazon, suas chances são extremamente baixas. A empresa, que desde 2014 estava construindo um software para automatizar o processo de análise de currículos, em 2015 abandonou esta estratégia;
  3. Fatalidade com carro autônomo Uber – 18 de março de 2018 será recordado como o dia da morte de um pedestre provocada por um carro autônomo. Elaine Herzberg foi atropelada por um veículo de teste do Uber enquanto atravessava uma rodovia de quatro pistas;
  4. Inteligência Artificial contra o câncer pode matar pacientes – Outra falha custou US$ 62 milhões, quantia dispendida pela IBM ao desenvolver um sistema para tratar câncer. A solução, de acordo com o médico do Hospital Jupiter na Flórida, foi um fracasso completo. O Watson da IBM recomendava dar aos pacientes uma série de medicamentos que poderiam agravar a enfermidade. Múltiplos casos de terapias arriscadas e erradas foram sugeridas, alertando médicos especializados e pacientes;
  5. Reconhecimento Facial pode ser enganado por máscara – Aconteceu com o IPhone X. O sistema da Apple, apesar de sofisticado e capaz de criar uma visualização 3D e prever ajustes ao se utilizar maquiagem ou óculos, foi burlado por um homem de negócios do Vietnã que colocou “olhos” 2D em uma máscara 3D e assim conseguiu acessar o celular. O custo para a confecção da máscara foi de US$ 200 e a simulação dos olhos foi feita através da impressão de figuras infravermelho no papel. Apesar de ter derrotado o sistema, não se conseguiu replicar o processo;
  6. Robôs perdem empregos para humanos – O primeiro revolucionário Hotel HENN-NA abriu suas portas no Japão em 2015. Todos os empregados do hotel eram robôs, desde os atendentes de balcão até a limpeza e atendimento de quarto. Entretanto, as reclamações se acumularam: frequentemente paravam de funcionar e eram incapazes de oferecer respostas adequadas aos hóspedes. Os atendentes de quarto frequentemente assustavam clientes à noite ao interpretar erroneamente o ronco com o comando de acordar. O hotel finalmente decidiu substituir a equipe de robôs por humanos depois de anos de esforços, alegando que vão retornar aos laboratórios e reestudar o que pode ser feito.

Aplicações com resultados positivos

Por outro lado, avanços positivos também devem ser considerados:

  1. Agricultura – Em uma parceria entre Microsoft e United Phosphorous (UPL), o maior produtor indiano de agroquímicos, foi criado um app de predição de ameaça de pragas baseado em Inteligência Artificial e Machine Learning para analisar antecipadamente os riscos. Agricultores recebem alertas por meio do celular, notificando se suas plantações estão sob perigo de ataques, com base nas condições do tempo e no estágio do cultivo. O aplicativo também recomenda a data de plantio, preparação da terra e das sementes, além da profundidade do plantio, o que resultou em aumento de 30% de produtividade na média;
  2. Atendimento ao consumidor – Um banco proeminente na Inglaterra habilitou um chatbot a atender oito milhões de clientes de seu mobile banking. A plataforma Azure Kubernets Service (AKS) permitiu à instituição o acesso ágil por parte de seus engenheiros, que desenvolveram aplicações e produtos com maior facilidade. Como resultado, o atendimento tornou-se 33% mais rápido, com a resolução de aproximadamente 50% dos problemas pelo chatbot;
  3. Saúde – 89% dos pacientes nos Estados Unidos recorrem ao Google antes de irem ao médico e os resultados do autodiagnóstico tornam-se assustadores. Assistentes de enfermagens virtuais previnem tais esforços inúteis. Um bom exemplo de sistema é a “Molly”, visualizada como um avatar, que provê suporte remoto coletando informações de peso, pressão sanguínea e outros parâmetros com aparelhos de monitoramento, além de agendar consultas com o médicos. Estes tipos de assistentes virtuais contam com uma ótima aceitação: 65% dos pacientes se sentem mais confortáveis em receber instruções deles.

Amplitude dos riscos é preocupante

Na verdade, mesmo com estes avanços significativos, a amplitude dos riscos já se mostra bem preocupante, assim como existem riscos de médio e longo prazo de se perder o controle sobre o funcionamento da Inteligência Artificial.

Não só no Brasil a regulamentação da IA é polêmica. Na Europa, foi lançada a regulamentação em 21 de abril de 2021, o que continua causando muitas discussões acaloradas, mesmo depois de mais de dois anos de controvérsias.

A proposta europeia é mais rígida do que a inicialmente aventada no Brasil, que tem mais caráter norteador do que regulador.

O Brasil avaliou a iniciativa da União Europeia com o LGPD e talvez um bom caminho seria considerar também visões interessantes oriundas daquela região sobre a IA, que por exemplo consideram e classificam os sistemas em três categorias: banidos, alto risco e baixo risco.

Além de proteger a sociedade em si dos males potenciais provenientes da utilização desenfreada de tal tecnologia, a regulação também visaria defender o Brasil dos impactos advindos de outras nações, nas quais os limites éticos e legais do uso da Inteligência Artificial não são claros.

Regular e evitar a disseminação de decisões tendenciosas e errôneas das máquinas é fundamental.

(*) Nelson Mitsuo Shimabukuro  é Engenheiro elétrico, mestre em Administração, especialista em Tecnologia da Informação e Telecomunicações, professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie Alphaville e Consultor Associado Pecs.